Fios e agulhas podem mudar um país. Ao menos é o que a Krochet Kids International, uma organização sem fins lucrativos, acredita. Fundada por Kohl Crecelius, Stewart Ramsey e Travis Hartanov, três jovens da cidade de Spokane, no estado de Washington, Estados Unidos, a instituição tem o propósito de, por meio do ensinamento do crochê, capacitar mulheres que vivem no limite da pobreza no norte de Uganda e no Peru para que elas, após o aprendizado, possam criar suas próprias fontes de renda, seja a partir de pequenos negócios individuais ou cooperativas.
Por mais peculiar que possa parecer, a
organização foi criada e é mantida pelos três americanos que, além de
exercer funções administrativas, foram os responsáveis por ensinar a
equipe que trabalha em tempo integral na instituição – atualmente são
oito pessoas, mas, em breve, segundo Crecelius, serão 10 – e que viaja
para, em meio à pobreza e desolação de Uganda e à desigualdade social do
Peru, dar aulas de crochê a mulheres carentes, em geral mães de muitos
filhos e únicas provedoras de sustento para seus lares. A iniciativa
pode parecer ingênua, mas a KKI já é umas das cinco ONGs que mais
empregam na cidade em que atua no país africano.
Tudo começou ainda no
colégio, quando Crecelius aprendeu a fazer tricô com o irmão mais
velho. Logo, o americano ensinou a habilidade a seus dois melhores
amigos, Ramsey e Hartanov. Com o passar do tempo, os três jovens
passaram a gostar cada vez mais de confeccionar toucas, que usavam em
diversas ocasiões, entre elas na prática de esportes de neve e na
escola. As peças fizeram sucesso e Crecelius, Ramsey e Hartanov
perceberam a possibilidade de lucrar com o trabalho manual – o que
fizeram na época de seu baile de formatura, quando, ao vender os itens,
conseguiram somar mais de US$ 1.000 (R$ 1.800).
No verão de 2006, Ramsey foi a Uganda
trabalhar como voluntário em um orfanato, sediado em um campo criado
pelo governo para abrigar pessoas desalojadas. A estada nesses locais,
em teoria, deveria ser temporária, mas o americano encontrou famílias
vivendo há 20 anos no lugar. Em entrevista a “T”, revista online do
jornal “The New York Times”, Ramsey contou que ao conversar com diversos
habitantes desses campos ouviu a mesma resposta: “Se você realmente
quer me ajudar, me dê um emprego”. O estalo para criar a KKI partiu da
experiência: “Nós percebemos que a simplicidade do crochê é a sua mais
profunda qualidade. Com agulha e fio, as pessoas podem fazer produtos
incríveis. Ao ensinar essas pessoas a fazer crochê, nós estamos
capacitando-as para vencer a pobreza”, escreveu Crecelius no site
oficial da organização.
A equipe da KKI e dois modelos de toca vendidos no site da organização ©Reprodução
Quando já estavam na metade da faculdade, Crecelius, Ramsey e Hartanov requereram o “certificado” de organização sem fins lucrativos, adquirido em definitivo em janeiro de 2008: nascia assim a KKI. Pouco tempo depois, os americanos estavam viajando para o norte de Uganda com 15 bolsas repletas de fios, agulhas e a esperança de transformar vidas. Atualmente, segundo os idealizadores da instituição, cerca de 160 mulheres já ganharam independência e sustento por meio da técnica do crochê. Grande parte das peças confeccionadas pelos membros da instituição e seus alunos é vendida online; os preços variam de US$ 21,95 (R$ 39,99) a US$ 31,95 (R$ 58,20).
Parabéns aos meninos que fazem a diferença.
Seguidores, visitantes e amigos.
um otimo fim de semana.
um otimo fim de semana.
Oi Rosa!
ResponderExcluirVim agradecer sua visitinha e o carinho, obrigada de coração!
A mãe saiu do hospital! Depois do susto, agora está tudo bem!
Valeu pela força, você é um amor!
Beijos, Cá.
www.rosaacessorios.blogspot.com.br
Que bom feliz com a Noticia! beijão especial a vc e sua mãe.
ExcluirQue lição de vida!! Gostei!! Parabéns pelo blog. Obrigado pela visita. bjos.
ResponderExcluirMuito feliz com sua visita. Obrigada beijão.
ExcluirOlá Rosa Td bem ?
ResponderExcluirVim aqui retribuir sua visita ao meu blog !!! Obrigada e sempre que quiser voltar será muito bem vinda !!!
Adorei os cachecois, já estou preparando os meus aqui para logo mais posta-los
Beijos e até mais
Liliam
Oi Liliam, obrigada pela sua visita. Obá! qto aos cachecóis. Vou passar sempre no seu blog para ver as novidades.
ExcluirOlá amiga blogueira.Vim agradecer a visita e te seguir. Encontrei coisas lindas por aqui. E o trabalho dessesmoços? Muito boa essa reportagem. O mundo precisa de mais pessoas assim. Bjs Lê
ResponderExcluirBu 174 http://penachioarte.blogspot.com
Oi Leni com certeza o trabalho deles é lindo. Até tive inspiração em fazer algo assim tbém.É tão gratificante passarmos o que aprendemos, pois só assim existmos como seres humanos. Acho que assim construimos algo melhor no mundo e deixamos uma historia em beneficios aos que não tiveram oportunidades. Os ensinamento de Jesus! Não dê o peixe, ensine a pescar. Conhecimento é algo que ninguém tira. Obrigada pela visita volte sempre. Bjus na alma e um otimo fim de semana.
ExcluirOlá, Rosa!
ResponderExcluirVocê me deixou feliz com sua visita.
Gostei muito da repottagem,
Beijinhos!
Sonia Faria
Muito boa essa matéria e incentivadora,parabéns pelo blog ,vim retribuir sua visita ,bjsss,tenha uma linda semana!
ResponderExcluirOlha euzinha seguindo vc também! Muito obrigada pela visita. Que pena roupa e acessórios de inverno nós aqui de Goiás só ficamos com vontade....rsrsrsrr! Gde Bjo.
ResponderExcluirOlá querida.
ResponderExcluirLindas novidades você tem por aqui.
Vim retribuir sua gentil visita e te seguir também.
Bjs
http://artesdamoniquinha.blogspot.com.br/
Blogueira Unida nº 60